HQ - Histórias de carnaval
Dizem que “amor de carnaval não sobe a
serra”.
Nessa história ele durou bem mais que
os quatro dias de carnaval. Mas acabou como todos!
Junte a esse amor de idas e vindas,
uma amizade, um porre daqueles, um homem morto
e temos um conto de carnaval bem brasileiro.
Nossos heróis nessa contenta, tanto os
vivos quanto o morto vão se aferrar em discussões
pseudo-filosófica-de-mesa-de-bar sobre o amor, a vida, a morte e outras
“filosofias” que só quem já está pra lá de Bagdá entende, regadas a cerveja e
marchinhas de carnaval!
Eu já tive amores de carnaval e,
provavelmente, já aconteceu com você também.
Então chega de discussão e vamos à
diversão.
Como dizia a canção: “Garrafa cheia
não quero ver sobrar!”
“Você deixou desabar ao meu redor uma
esquina difícil de contornar. Isto é: participar do seu trabalho, mesmo que só
com um leve esbarrãozinho. Sorte a minha. Afinal, aqui estou diante de sua
invenção - coleção de idéias, de seu traço, dos seus tons e personagens, de tudo
ao redor, um lance que se desdobra e encolhe
- como o vem e vai sempre acenando pro seu parceiro quase silencioso, o
mar. E o carnaval atravessa as festas, apesar do cadáver alado sempre
flutuando, grudado ... Enquanto outro
cortejo, o da pura alegria contorna outra
esquina... Ah!... Pra que falar, vamos
logo assistir a tudo desde o comecinho... Porque lá do fundo daquela esquina já
se ouve o eco de outro mágico, que rima com Carnaval: "Tijolo por tijolo
num desenho mágico..." E um cadáver fluta sobre o mar...
Para ler, ver, imaginar... De novo
cantando baixinho:
"Linda morena
Morena que me faz penar
A lua cheia que tanto brilha
Não brilha tanto quando o seu
olhar" .”
Maurício
Kubrusly

Graphic
Novel (HQ)
Título:
“Histórias de Carnaval” (2016)
Autores:
Alexandre “Cavalo” Dias e Weberson Santiago.
60
páginas – Capa dura
ISBN
859185061-0
Editora:
Independente
CARNAVALESCOS
.
O
“garoto” da equipe nasceu em 1983 na cidade de São Bernardo do Campo no estado
de São Paulo. E ele começou cedo.
Seu
primeiro emprego foi numa banca de jornais aos 11 anos onde, além de vender as
revistas, produziu alguns fanzines onde escrevia e desenhava.
Sua
primeira publicação foi aos 16 anos na extinta revista da rádio Transamérica
quando trabalhava no estúdio e escola Fábrica de Quadrinhos.
Trabalhou
como colorista de histórias em quadrinhos pornográficas e fez alguns trabalhos
para DC Comics, Marvel e Image Comics.
Em
2005 se tornou colaborador do jornal Folha de São Paulo e publicou em diversas
revistas como Veja, Isto é, Rolling Stones, Carta Capital, entre outras.
Ilustrou
mais de 100 livros para coleções Folha, editora Moderna, Globo, Abril, Leya e
Martin&Claret.
Atualmente
tem se dedicado a publicações autorais para crianças. Hipopô, seu primeiro
livro como autor foi publicado pela editora Autêntica.
Mora
em Mogi das Cruzes e dá aulas na Quanta Academia de Artes e Universidade de
Mogi das Cruzes.
ALEXANDRE
CAVALO DIAS
Nasceu
em 1968 na cidade de São Paulo. Músico, escritor e roteirista de quadrinho.
Começou
fazendo fanzines na faculdade com amigos e logo estava escrevendo pornôs e
histórias de humor para diversas editoras.
Na
Abril Jovem roteirizou histórias do Peninha, Zé Carioca, Urtigão e Margarida.
Fez
roteiros para as primeiras histórias do Senninha, Pequeno Ninja e diversos
quadrinhos para educação empresarial.
Lançou
sua primeira graphic novel pela Brainstore chamada "Noite de Caça"
com desenhos de Anderson Almeida.
Escreveu
ao lado de Ricardo Gozzi um livro pela Ateliê editorial intitulado "Velhas
Virgens - 18 anos de bar em bar" e uma graphic pela Editora Realejo
"As eletrizantes e etílicas aventuras das Velhas Virgens" com
roteiros feitos a partir de músicas da banda.
Um
dos fundadores da banda "Velhas Virgens", desde 1986 na ativa.
Fundou
a Gabaju Records em 1999, onde produziu e lançou 14 CDs das Velhas, 5 DVDs, uma
griffe de roupas e outras coisas. Hoje tem, junto com seus companheiros de
banda, uma marca de cerveja artesanal chamada Velhas Virgens Rocin’beer e um
bar.
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