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Mostrando postagens de maio, 2019

NINGUÉM QUER AS VELHAS? FODA-SE! VAMOS FAZER NOSSA PRÓPRIA GRAVADORA!

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Em 1998 ninguém queria saber da gente. Já tínhamos lançado dois CDs e nos tornado “personas non gratas” em muitos lugares, sem ter feito nenhum grande sucesso. Havíamos acabado de fazer a “demo” do disco “Sr Sucesso” e mandado para todas as gravadoras. Entre os muitos comentários que ouvi o mais sem noção foi: “Vocês deviam fazer algo como o Claudinho e Bochecha”. Nada contra a dupla, mas a conclusão é que nem chegaram a ouvir o trabalho. Não temos nada de Pop nesse sentido, a vibe era outra e o mercado não estava a fim de ouvir o que a gente tinha pra dizer. Era desistir ou encontrar um novo caminho. Resolvi tocar um foda-se que mudou minha vida. Quando falei pra banda que iria fazer a gravadora, mudar toda nossa divulgação para uma coisa chamada Internet (na época ainda discada), comprar os dois outros CDs e colocar no catálogo e lançar o novo disco de uma forma diferente, ninguém me ouviu. O Paulão até me falou que esse negócio de internet nunca iria funcionar. O problema é que ...

ABRE ESSAS PERNAS AO VIVO E A CORES (2001) – O primeiro dia foi sóbrio e o segundo foi embriagado. Adivinha qual valeu?

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Era começo de 2001 quando iniciei o trabalho dos infernos que foi a produção dos dois shows que seriam gravados em áudio e vídeo para o CD “Abre essas pernas ao vivo” e para o DVD “abre essas pernas ao vivo e a cores”. DVD "ABRE ESSAS PERNAS AO VIVO E A CORES" CD - "ABRE ESSAS PERNAS AO VIVO" O primeiro problema era decidir onde. Escolhemos o Teatro Mars em pleno coração do Bexiga, no centro de São Paulo. Alugamos o teatro e saí na correria da produção.   Encomendei com o Binho Ribeiro, grafiteiro e nosso amigo de longa data, o cenário do palco, que seria dividido em fundo e duas laterais. Essas coisas custam caro, mas o Binho fez num preço camarada. Depois a luta para arranjar uma unidade móvel de som e montar uma equipe para a gravação de vídeo num preço que cabia no meu orçamento. A unidade móvel foi a Altenose estúdios, um ônibus que também era estúdio e ficaria estacionado ao lado do teatro por dois dias. Era o equipamento do “Meinha” que eu ...