ROCK’N BEER TOUR – 25 ANOS (2011) – Entre gim no pingado, bundas boas e bafo de jiboia, Acústico e Elétrico sem tirar de dentro!


A gente já tinha registro de DVD em São Paulo, interior do Paraná (Ponta Grossa) e Salvador. Onde fazer o DVD que comemoraria os 25 anos de banda?
Resolvemos marcar o show no Opinião, em Porto Alegre, dia nove de junho de 2011.
DVD 25 anos!

Juntamos a grana para fazer as gravações. A produção de vídeo que ficou a cargo do Thiago Montelli e a produção musical com nosso indefectível Paulo Anhaia, todo o desibn e figurino ficaram por conta da Ju Vechi contando com as ilustrações de Weberson Santiago. Usamos todo o conceito dos rótulos das nossas cervejas.
Ilustrações de Weberson Santiago e Design/logo de Ju Vechi

A grande baixa no dia da gravação foi o Paulo Anhaia. Uma semana terrível para ele com a morte do pai, Seu Carlos Anhaia, muito sentida por todos nós. Infelizmente não dava pra cancelar e tocamos em frente.
Apesar de alguns problemas, foi uma noite memorável!
O show era dividido em duas partes. A primeira acústica, a introdução era “O Que Somos Nós”, 
composta para esse show e que rolava nos PAs enquanto a gente se preparava para o acústico. Nessa parte entraram músicas que a gente não fazia normalmente como “Gim no Pingado”, “Bafo de Jiboia”, “Eu Bebo pra Esquecer”, o Paulão tinha um discurso explicando como era o mundo em 1986 e terminava com “Correndo Pra Encontrar o Meu Amor”. A Ju Kosso segurava a galera cantando o refrão à capela enquanto a banda mudava para a segunda parte, que seria elétrica, sem parar o show. Era muito bom de fazer e o público adorava. Na parte elétrica a única novidade era “Eu Toco Rock’n’Roll”, música composta especialmente para essa turnê. Duas horas de espetáculo planejado e bem executado, muito bom de assistir. Pedimos pra galera enviar imagens feitas do público que a gente acrescentou na edição final. Ficou demais.

Logo estava tudo gravado, mixado e editado. A pergunta era: O que fazer com esse material? Não tinha sobrado grana pra produzir os produtos físicos e o streaming ainda não era uma opção viável. Falei pra banda que a gente ia fazer um financiamento coletivo, que nada mais é que uma venda antecipada com algumas contrapartidas interessantes, para lançar os produtos. Todo mundo me olhou torto. Esse lance estava começando no Brasil e havia muita resistência e dúvida se iria funcionar. Fiz alguns cálculos em cima da base de fãs que resultou numa expectativa de venda baseadas em pesquisas que me davam determinadas porcentagens. Tudo em cima de probabilidade, risco e outros cálculos. A chance era boa.


Insisti e fizemos nosso primeiro financiamento coletivo bem-sucedido. Chegamos a 130% e com isso deu pra fazer o DVD, o CD duplo e ainda oferecemos uma música especial para os colaboradores mais ardorosos em que a gente iria colocar o nome de cada um deles numa música inédita. A canção se chamava “Buraco Quente”, era a história de um edifício só com gente legal, mas tinha um cara (e aí a gente colocava o nome do coitado) que chamava a polícia pra acabar com a festa. A galera adorou a brincadeira. Foram 242 nomes. Tivemos que alugar dois dias de estúdio pra ficar colocando nome de um por um na música. Trabalhão da porra para o Paulo Anhaia, mas valeu. Em outubro estava tudo pronto para o lançamento!
Uma turnê longa, que necessitava de cuidados, mas que foi um sucesso. Toda a tiragem de DVD e CD foram vendidas.
Uma nova pergunta apontava no horizonte: E agora? Qual o próximo passo da banda? Essa é outra história que fica pra próxima.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas